E a vida vem e passa de repente...
E a gente, indiferente, a vê passar
há um palmo do nariz, à nossa frente...
Do presente nos transporta o pensar...
E ao fim da caminhada o pesar,
com o medo, é o que empesta a nossa mente...
“Sou feliz! A minha vida é cantar!...”
Quem o diz, muito ignora, pra si mente...
Na semente desse mal está o ego...
Como prego em toda Essência atarraxado...
Só não vê quem do olhar da Alma é cego...
E o ego (que são eus) pluralizado
é luxúria, tédio, injúria, todo credo...
É dos Sete Capitais qualquer Pecado...